A declaração foi dada pela ex-mulher do sanfoneiro, Guadalupe Mendonça, em entrevista exibida no TV Jornal Meio-Dia desta quarta-feira (24). Segundo ela, o velório será na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na área central da capital pernambucana, e deve ser mais demorado para que familiares, amigos e fãs tenham tempo de se despedir do pernambucano.
O corpo do músico está sendo velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, de onde deve ser trazido para a capital pernambucana até às 17h. A previsão é de que a chegada ao Aeroporto do Recife seja por volta das 2h da madrugada desta quinta-feira (25). “Pedi para que o velório se estendesse por cinco dias para dar tempo de as pessoas visitarem Dominguinhos. Acho que se fosse de 8h às 16h seria pouco tempo para que tanta gente que gosta dele desse o último adeus”, declarou Guadalupe, visivelmente abatida.
Aos 72 anos, o sanfoneiro natural de Garanhuns faleceu na noite dessa terça-feira (23), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Ele estava internado desde o final de 2012 e lutava contra um de câncer no pulmão há seis anos.
Em 17 de dezembro de 2012, Dominguinhos começou a dar sinais de que a saúde não estava bem. Quatro dias antes ele realizou seu último show, em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga em, Exu. Pouco depois, ele foi internado em um hospital particular do Recife com um quadro de infecção respiratória e arritmia cardíaca. O músico lutou contra um câncer de pulmão nos seis últimos anos de vida. Durante o tratamento, foi colocado um marca-passo temporário e ele passou a respirar com a ajuda de aparelhos. Os rins de Dominguinhos também ficaram comprometidos e ele passou por sessões de hemodiálise.
O Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, lamentou a perda do artista e decretou luto oficial de três dias no Estado. Na manhã desta quarta, uma missa reuniu amigos e companheiros de palco de Dominguinhos na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife. A celebração foi no restaurante Arriégua, perto da UFPE, onde foi improvisado um altar. Cerca de cem pessoas assistiram à missa. Entre elas estavam os sanfoneiros Camarão e Terezinha do Acordeon. Os músicos levaram os instrumentos para fazer uma última homenagem ao cantor.