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Morre no Recife o poeta Homero do Rêgo Barros

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Morreu, na madrugada deste domingo (04), no Recife, o poeta pernambucano Homero do Rêgo Barros, 93 anos.
Ele estava internado no Hospital Português desde o dia 18 de julho e foi vítima de uma insuficiência respiratória aguda. O velório está acontecendo na unidade de saúde; o sepultamento será às 18h, no Cemitério de Santo Amaro.

Nascido em Olinda, em 4 de outubro de 1919, Homero começou a cultivar o gosto pela poesia ainda na adolescência. Escreveu 18 livros e também se dedicou à literatura de cordel, tendo publicado mais de cem folhetos. Autointitulado “trovador de Olinda e Recife”, foi premiado pela Academia Pernambucana de Letras em 1957, com o livro “Fragmentos”.

Desde 2005, Homero do Rêgo Barros era viúvo de Maria Nazaré Ramos Wanderley do Rêgo Barros. Deixou quatro filhos, genro, nora, netos e um bisneto.

Abaixo, a poesia “Ver o Recife”, escrita pelo poeta pernambucano:

Ver o Recife, para mim, é como
Viajar a bordo, conhecer Paris.
Pois de satisfação igual me tomo
Ao que indo à Europa busca ser feliz…

Louvando a Capital, que eu sempre quis,
Em cujos céus, qual dilatado pomo,
Refulge a ebúrnea lua cor de giz,
É assim, ventura rara, que eu te domo!

Quanta beleza esta cidade exibe,
Ornamentada pelas suas pontes
E pelas águas do Capibaribe

Ver o Recife, neste meu País,
É dos mares galgar os horizontes,
Viajar a bordo, conhecer Paris.

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