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Aniversário de Chico Science

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Hoje, 13/03 é aniversário de Chico Science, que estaria completando 46 anos se estivesse vivo.
Como o Gonzagão Online se propõe a divulgar e homenagear, não só Luiz Gonzaga mas tudo o que envolve o folclore e a cultura nordestina, não poderia deixar de falar de Francisco de Assis França, o Chico Science, que misturou os mais originais instrumentos musicais da região, pífanos, rabeca, alfaia (presentes no forró pé-de-serra, maracatus, côco-de-roda e ciranda) ao mais puro rock de guitarras distorcidas.

Abaixo, vídeo da TV Jornal que abre uma série em homenagem ao cantor, e o texto da Wikipedia.

CHICO SCIENCE
Francisco de Assis França mais conhecido pela alcunha de Chico Science (Olinda, 13 de março de 1966 — Recife, 2 de fevereiro de 1997) foi um cantor e compositor olindense, um dos principais colaboradores do movimento manguebeat em meados da década de 1990. Líder da banda Chico Science & Nação Zumbi, deixou dois discos gravados: Da Lama ao Caos e Afrociberdelia, tendo sua carreira precocemente encerrada por um acidente de carro numa das vias que ligam Olinda e Recife. Seus dois álbuns foram incluídos na lista dos 100 melhores discos da música brasileira da revista Rolling Stone, elaborada a partir de uma votação com 60 jornalistas, produtores e estudiosos de música brasileira.[1]

CARREIRA
Chico Science participava de grupos de dança e hip hop em Pernambuco no início dos anos 1980. No final da década integrou algumas bandas de música como Orla Orbe e Loustal, inspiradas na música soul, no funk e no hip hop. A fusão com os ritmos nordestinos, principalmente o maracatu, veio em 1991, quando Science entrou em contato com o bloco afro Lamento Negro, de Peixinhos, subúrbio de Olinda. Misturou o ritmo da percussão com o som de sua antiga banda e formou o Nação Zumbi. A partir daí o grupo começou a se apresentar no Recife e em Olinda e iniciou o “movimento” mangue beat, com direito a manifesto (“Caranguejos com Cérebro”, de Fred 04, da Mundo Livre S/A). Em 1993 uma rápida turnê por São Paulo e Belo Horizonte chamou a atenção da mídia.[2] O primeiro disco, “Da Lama ao Caos”, projetou a banda nacionalmente. O segundo, “Afrociberdelia”, mais pop e eletrônico, confirmou a tendência inovadora de Chico Science e Nação Zumbi, que excursionaram pela Europa e Estados Unidos, onde fizeram sucesso de público e crítica.[3] O Nação Zumbi lançou um CD duplo em 1998, depois da morte do líder, com músicas novas e versões ao vivo remixadas por DJs. A família de Chico Science recebeu indenização de cerca de 10 milhões de reais da montadora Fiat, responsabilizada pela morte do cantor e compositor no acidente que lhe tirou a vida, devido a falhas no cinto de segurança do carro que dirigia e que poderia ter lhe poupado a vida.[4]

INFLUÊNCIA
Podem ser citadas como bandas relacionadas a Chico Science, as conterrâneas Mundo Livre S/A, Bonsucesso Samba Clube, as mais recentes Cordel do Fogo Encantado, Mombojó e Otto. Outras bandas influenciadas por Chico: Sepultura (mais especificamente o álbum Roots), Cássia Eller (intérprete de músicas como Corpo de Lama e Quando a Maré Encher), Fernanda Abreu (álbum Raio X) e Arnaldo Antunes (álbum O Silêncio), além da antiga parceira e ainda em atividade: Nação Zumbi.
Em 2007, recebeu homenagem do Prêmio Multishow de Música Brasileira, do canal da Globosat de mesmo nome.[5]

DISCOGRAFIA
– Da Lama ao Caos (1994)
– Afrociberdelia (1996)
– Caranguejos com Cérebro
– Nação Zumbi
– Manguebeat

REFERÊNCIAS
? Rolling Stone Brasil elege os 100 melhores discos de música brasileira, disponível em 21 de Julho de 2010
? *Chico Science em São Paulo e Belo Horizonte:
[1]
[2]
? *The Interview
? Fiat paga indenização à família de Chico Science
? *Prêmio Multishow

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